Este procedimento destina-se aos gestores de qualidade e técnicos de instalação, com o objetivo de fornecer todas as informações essenciais para a utilização adequada dos Geossintéticos. A impermeabilização eficaz é garantida através do procedimento correto de instalação.
As recomendações são descritas na ordem de execução de um projeto de impermeabilização.
Como a instalação de Geossintéticos em uma unidade deve incluir:
2.1. TRANSPORTE DOS MATERIAIS
As condições de transporte dos Geossintéticos não deveram alterar a qualidade dos produtos. A embalagem dos produtos deve respeitar a determinação das normas existentes.
2.2. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE DE APOIO
Antes da instalação de qualquer Geossintéticos, o instalador deve verificar se a superfície de apoio é adequada à instalação dos produtos. A preparação da superfície de apoio é realizada na presença do instalador e do responsável de qualidade da obra.
A preparação deve ser formalizada através de um relatório de aceitação da superfície de apoio que comporá o relatório de controle interno de impermeabilização.
A superfície de apoio deve possuir as seguintes características:
Recomenda-se que a colocação dos Geossintéticos seja realizada imediatamente após os serviços de preparação da superfície de apoio para evitar a deterioração do terreno produzida por chuva, vento, perda de umidade do solo e trânsito local.
2.3 MANUSEIOS DOS ROLOS
O manuseio dos rolos deve ser planejado de forma a otimizar o posicionamento dos rolos para a operação do desenrolamento e deve ser realizada com equipamento dotado de eixo ou cabo que permita o levantamento, transporte e desenrolar das bobinas.
Não é permitido o manuseio dos rolos diretamente no chão ou em contato direto com equipamentos (pá de escavadeira ou trator etc.).
O instalador deve respeitar as regras de segurança durante o manuseio dos rolos, respeitas as orientações de manuseio do fornecedor, especialmente com relação à flexão e a torção, verificar também as condições climáticas, como temperatura e incidência de UV, de modo a evitar que as características do produto sejam alteradas por esses fatores.
De uma maneira geral, todas as precauções devem ser tomadas de modo a não danificar tanto os Geossintéticos como a superfície de apoio.
2.4 PLANOS DE INSTALAÇÃO OU MODULAÇÃO
Antes da instalação dos Geossintéticos, o instalador deve fornecer um plano de instalação (modulação) dos Geossintéticos, contendo as seguintes informações:
O modo de união dos pontos particulares. (conexão com estruturas)
3.1 TRINCHEIRAS DE ANCORAGEM
As trincheiras de ancoragem devem ser executadas previamente, porém com um mínimo de defasagem da colocação dos Geossintéticos, para evitar a diminuição da sua seção por desbarrancamento dos lados, pelo efeito da chuva ou do trânsito local.
A ancoragem deve ser realizada na trincheira de ancoragem situada ao mínimo 0.90 m da crista do talude (é recomendável de considerar 1m). As dimensões da trincheira de ancoragem devem ser calculadas em função da geometria dos taludes.
As embalagens e as tubulações (presentes nos rolos) não devem ser enterradas nas trincheiras de ancoragem.
A trincheira de ancoragem deve ser limpa, sem raízes, pedras ou outras estruturas que possam danificar os Geossintéticos.
Uma inspeção visual desta trincheira deve ser efetuada por o responsável da qualidade da obra.
Os Geossintéticos devem ser instalados em toda largura do fundo desta trincheira.
3.2 ANCORAGENS POR GRAMPOS
Este tipo de ancoragem deve ser utilizado para as fixações dos Geossintéticos em espera para uma continuação e ampliação posterior.
A parte da Geomembrana que será ancorada será fixada por meio de grampos de aço em forma de U.
O instalador deve adaptar os grampos de aço (comprimento e largura) em função da superfície de apoio a fim de assegurar uma perfeita fixação.
Durante a fixação, o instalador deve fazer com que a Geomembrana seja fixada com o Geotextil de proteção.
A fixação deve ser realizada com um espaço mínimo de 1m em relação a crista do talude para facilitar a implantação da continuação e ampliação subseqüente.
3.3 ANCORAGENS POR LASTRO
Em alguns casos a ancoragem dos Geossintéticos deve ser realizada unicamente ou em parte por lastro, ou também conhecida como ancoragem passiva. Significa que é o lastro que mantêm os Geossintéticos no talude. Por isso o lastro deve ser adequadamente dimensionado e validado por um responsável.
Para os taludes com inclinações significativas, é necessária uma ancoragem intermediária por lastro por crista. Este lastro tem como objetivo limitar o levantamento e deslocamentos devido ao vento, as tensões e o efeito “trampolim”. Neste caso o lastro deve ser suficiente para manter a tensão da manta mesmo com a variação do peso e variações de temperatura.
Para o lastro devem ser utilizados sacos de areias ou sacos de solo da obra, espaçados uniformemente. O espaçamento entre os sacos deve ser feito de forma a maximizar a resistência ao vento. Quando houver dúvida sobre a eficiência do lastro o instalador deve providenciar uma ancoragem intermediária nas cristas.
O instalador deve verificar se o material de lastro não oferece risco ao sistema de impermeabilização.
É necessária que seja realizada uma inspeção visual para verificar a instalação e a boa impermeabilização do Geossintético nas cristas.
As recomendações de instalação dos lastros e a circulação sobre os Geossintéticos, quando inevitável, devem ser explicadas em uma nota específica e serão sujeitas aprovação do gestor da obra.
4.1 INSTALAÇÕES DA GEOMEMBRANA
A instalação não deve ocorrer em condições climáticas desfavoráveis, como: chuva forte, lama, ventos fortes, temperaturas extremas.
A norma brasileira ABNT NBR 16.199 determina como temperatura máxima 32 °C .
Porém seguindo as recomendações do IGS internacional, a temperatura ambiente mínima para a instalação e soldagem deve ser 5°C e a máxima é de 35°C.
Quando a temperatura for alta (>35º), as soldagens podem ser feitas pela manhã ou tarde da noite de modo a atender uma faixa de temperatura aceitável.
A instalação dos rolos de Geomembrana deve acontecer logo após a preparação da superfície de apoio, para prevenir a ação de intempéries, porém somente depois da aceitação da superfície de apoio pelo gestor da obra.
O posicionamento e o desenrolamento do rolo devem permitir a boa execução das operações subsequentes de ancoragem e soldagem, de forma a ter o mínimo possível de rugas ou ondas. A liberação da superfície de apoio deve ser feita o mais rapidamente possível.
Conforme o plano de modulação será atribuído um número a cada rolo posicionado na obra. Esse número será registrado no plano “as built”.
O instalador deve:
Evitar, na medida do possível, pontos triplos de solda no pé do talude.
O instalador deve escolher, dependendo das especificidades do trabalho, o lastro que parece mais adequado em função da previsão de ventos.
A solda dos rolos de Geomembrana deve ser realizada usando o método de solda dupla por fusão das duas Geomembranas (superior e inferior), salvo exceções. Os critérios de aceitação são descritos depois.
Ensaios de avaliação das soldas
As máquinas de solda por termofusão e o procedimento de soldagem, deverão ser testados imediatamente antes do início de cada jornada de trabalho (pela manhã e à tarde) e sempre que houver quaisquer mudanças nas condições do serviço (por exemplo, quando a máquina é desligada e esfria completamente) ou mudanças repentinas de temperatura ambiente, através de ensaios que avaliem as soldas executadas em tiras da Geomembrana nas mesmas condições das soldas dos painéis.
Os testes das soldas deverão ser feitos em tiras de aproximadamente 1,0 m de comprimento por 0,30 m de largura, com a solda centrada ao longo do comprimento.
Da tira soldada deverão ser retirados dez corpos de prova, cinco para o ensaio de cisalhamento e cinco para o ensaio de descolamento. O ensaio deve ser realizado no tensiômetro de obra, devendo-se registrar a carga e a velocidade de ensaio (ver item – Ensaios Destrutivos). Esses corpos de prova não deverão romper conforme os tipos / locais de ruptura da solda descritos no item 6.1 da GRI GM 19.
Caso um destes tipos de ruptura ocorra, todo o teste deverá ser refeito
Os ensaios destrutivos deverão seguir as recomendações das normas ASTM D 6392, ASTM D 6693, e GRI GM 19.
Solda dupla por termofusao
As Geomembranas devem ser soldadas por soldagem dupla com canal central para o controle (soldagem com máquina automática).
Nestas maquinas de solda, os parâmetros podem ser regulados (temperatura, velocidade, pressão).
A variação de temperatura: 280°C até 430 °C
Velocidade: 0.5 até 2.5 m/m
A largura de cada solda neste caso deve ser de mínimo 10 mm que permite ter soldas confiáveis e fáceis de controlar a 100% no caso de grande comprimento.
A largura de sobreposição dos painéis tem uma variação de 8 até 15 cm dependendo do tipo de maquina usada
Solda por extrusão
Soldas de extrusão manual devem ser reservadas para pontos especiais (reparação, ponto triplo, áreas inacessíveis etc.), e estarão sujeitas a um maior controle por caixa de vácuo ou spark test.
Este tipo de solda por extrusão se faz em três etapas:
A solda deve ter uma largura de no mínimo 25 mm.
Soldas da Geomembrana devem ser estendidas na trincheira de ancoragem.
100% das soldas devem ser controladas.
Se, durante a execução da obra ocorrer a degradação do solo de apoio (condições climáticas desfavoráveis) que impeça a correta execução das soldas, é recomendado, excepcionalmente, o uso de Geotextil com uma largura de 1 m, apenas na soldas.
A colocação da Geomembrana será realizada de acordo com o plano de instalação ou modulação e durante a colocação deverão ser registrados os testes, a data, a hora, a temperatura, o soldador, a máquina, as condições de regulagem (relatório de soldas), que constarão no “as built” elaborado diariamente pelo instalador.
Reparos devem ser feitos utilizando manchões (emendas) soldados nos locais danificados ou defeituosos.
Os manchões serão executados de forma arredondada e dimensões tais que sobreponham à área danificada em pelo menos 10 cm.
Perfurações localizadas (dependo do tamanho) podem ser reparadas por extrusão simples. Os reparos podem ser usados nos seguintes casos:
Reparos devem ser controlados da mesma forma como a colocação e soldagem da Geomembrana, com a elaboração de um relatório de reparação
4.2 CONEXÕES A ESTRUTURAS E INTERFERÊNCIAS
O Geotêxtil deve ser instalado sobre a Geomembrana para protegê-lo dos puncionamentos dos materiais drenantes. A instalação da Geomembrana será obrigatoriamente efetuada antes da instalação do Geotêxtil de proteção.
Exceto casos particulares, não é recomendado instalar um Geotêxtil entre a Geomembrana e a argila, visto que há o aumento no risco de vazamento em caso de dano da Geomembrana.
5.1 CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO
Idem Geomembrana.
5.2 POSICIONAMENTOS DO ROLO
Os rolos devem ser desenrolados com cautela nos taludes, de modo a agilizar a instalação e minimizar a degradação do substrato (Geomembrana ou outra). Será necessário posicionar a linha de união seguindo a linha de maior inclinação. Juntas horizontais são proibidas, a menos em situações especiais para garantir a continuidade das características mecânicas.
5.3 LASTRO
Após a colocação, o Geotêxtil será lastrado para resistir ao vento.
5.4 EMENDAS DOS ROLOS
Geotêxteis são unidos ou emendados por sobreposição, podendo-se realizar a costura ou termofusão. Nos taludes é obrigatório fazer a emenda dos Geotêxteis de maneira térmica ou mecânica continuamente.
Os Geocompostos de drenagem podem ser feito com produtos distintos (geoespaçador e geotêxtil ou georede e geotêxtil) ou produtos pré-montados de fábrica.
6.1 CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO
Idem Geomembrana
6.2 INSTALAÇÕES DO GEOCOMPOSTO DE DRENAGEM
No caso de produtos distintos:
O instalador deve:
Seguir as recomendações de instalação especificadas no parágrafo anterior. O geotêxtil deve ser esticado o suficiente para garantir um bom contato com o geoespaçados durante a implantação da sobrecarga.
A sobreposição do geoespaçados e/ou do geocomposto de drenagem são geralmente de 5 até 10 cm.
No caso de um geocomposto pré-montado na fábrica, a emenda entre os 2 rolos será realizada por termofusão do geotêxtil.
Quando os 2 produtos são distintos e colocados separadamente, a emenda do geoespaçador é feita através de grampeamento e a emenda do geotêxtil por termofusão.
7.1 CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO
Para a instalação do GCL a condição climática deve ser favorável. Considerar a mesma da Geomembrana.
7.2 POSICIONAMENTOS DO GCL
O instalador deve:
7.3 EMENDAS DOS ROLOS
A sobreposição dos rolos ajuda a garantir a continuidade da impermeabilização e a adaptação do GCL na superfície de apoio durante a instalação da camada de confinamento e de proteção.
Os valores de sobreposição são geralmente:
É aceitável a sobreposição de vários painéis em um determinado ponto, no entanto devem-se evitar ao máximo as sobreposições de 4 painéis. Quando estas são inevitáveis, serão sujeitos a tratamento especial.
A continuidade da impermeabilização será assegurada pela verificação de que:
Todos os rolos estão perfeitamente esticados para evitar rugas e irregularidades;
Os rolos são perfeitamente unidos uns aos outros, inclusive em mudanças na inclinação;
A área de sobreposição deve estar livre de corpo estranho.
A impermeabilização da área de sobreposição limpa e plana é assegurada para a aplicação de bentonita de 500g por metro linear para obter um valor de fluxo < 3.10-10 m3/s/ml. Pode ser necessário em alguns casos, proteger esta emenda pela adição de material para evitar a dispersão da bentonita por vento, chuva ou estresse mecânico.
De maneira geral, a superfície do Geocomposto bentonítico instalado em um dia será coberta pela a Geomembrana ou material subjacente, para evitar uma super hidratação da bentonita na ausência de confinamento.
7.4 LASTRO
Quando a colocação da camada de confinamento e de proteção não for simultânea a colocação do GCL, o GCL deve ser lastrado para resistir ao vento. O sistema de lastro não deve comprometer a integridade do dispositivo de impermeabilização.
7.5 INTERFERÊNCIAS E PONTOS PARTICULARES
As áreas de sobreposição estão sujeitas a instalação especial.
A impermeabilização do GCL nas interferências e pontos particuladas é assegurada fixando-se, por exemplo, com uma braçadeira de aço inoxidável.
Tudo deve ser feito para garantir a perfeita impermeabilização dos recortes, para a inserção da interferência.
É proibida a circulação de veículos nos Geossintéticos, exceto quando justificado pelo instalador, e com cuidados previstos em projeto.
Os controles do sistema de impermeabilização devem ser realizados conforme o progresso da obra.
São necessárias paradas programadas nas seguintes etapas:
9.1 PLANOS DE ASSEGURAMENTO DA QUALIDADE
O instalador deve escrever um plano de garantia de qualidade que deve ser revisto com base nos comentários da empresa de controle externo. Este plano irá conter, pelo menos, as seguintes informações:
Descrição do trabalho
Identificação das partes interessadas no trabalho
Meios utilizados pelo instalador
Organização do controle interno do instalador
Procedimentos de controle da fabricação para os fabricantes de geossintéticos
Procedimento de recepção dos Geossintéticos
Procedimento de instalação dos Geossintéticos
Procedimento de controle da instalação
de ensaios não destrutivos e destrutivos
Procedimento para tratar não conformidades
Procedimentos de recepção da obra
9.2 CONTROLES DA ORGANIZAÇÃO DA OBRA
O instalador deve garantir, através do acompanhamento dos planos e notas de instalação, as sucessivas fases de trabalho, de forma consistente.
Os seguintes pontos devem ser observados:
9.3 CONTROLES DE FABRICAÇÃO
Os controles de fabricação se relacionam com as características intrínsecas das Geomembranas.
Cada rolo entregue de Geomembrana deve ser identificado por uma etiqueta que contém as informações (nome do fornecedor, tipo de produto, número de rolo, número de lote de produção, dimensões).
Rolos de Geossintéticos devem ser entregues acompanhados de um certificado de controle de qualidade de fabricação, que indica que as características mínimas do produto estão de acordo com aquelas definidas pelas as especificações da obra.
9.4 CONTROLES DE RECEPÇÃO DOS PRODUTOS
Recepção dos produtos na obra
O responsável de qualidade deve realizar um controle visual dos produtos durante a recepção na obra.
Este procedimento inclui:
Estas informações, a etiqueta, lista de recepção e lista de expedição do fabricante (romaneio) devem ser claramente identificados e arquivados.
Assim que os controles visuais forem efetuados, os relatórios de controle de qualidade de fabricação são verificados para a conformidade com respeito para as especificações da obra.
Os relatórios de controle e as etiquetas dos produtos são conservados e anexados ao relatório definitivo realizado pelo instalador : relatorio as built.
Todos os produtos serão verificados antes da instalação.
A amostragem deve ser realizada de acordo com as orientaçoes brasileira vigente ou as orientações de laboratório credenciado.
9.5 DESCARGAS, ARMAZENAMENTO E MANUTENÇÃO
O instalador deve verificar se as condições de descarga, armazenamento e manutenção dos Geossintéticos estão de acordo com as recomendações acima.
9.6 RECEPÇÕES DA SUPERFÍCIE DE APOIO
9.7 CONTROLES DO PLANO DE MODULAÇÃO
9.8 CONTROLES ASSOCIADOS À INSTALAÇÃO DOS GEOSSINTÉTICOS
Antes o início da obra, o instalador designará uma pessoa responsável para efetuar o controle de qualidade da instalação da Geomembrana.
Todas as fichas de controles são recolhidas diariamente pelo controlador de qualidade. Estas fichas de controle estão à disposição do responsável da qualidade da obra. Todas as fichas devem ser anexadas ao relatório “as built”.
Os controles devem levar em consideração:
Regulagem dos aparelhos de solda
As máquinas de soldagem de geomembrana devem ser reguladas no mínimo duas vezes por dia, antes voltar o trabalho, e também depois de mudança climática importante.
Testes de soldas
Ensaio destrutivo
Os ensaios destrutivos devem seguir as normas e as regras em vigor. Os ensaios serão realizados na temperatura representativa da obra.
Resistência de cisalhamento
Resistência a pelagem
As soldas devem ser testadas mecanicamente sobre amostras retiradas a cada 250 ml de soldas realizadas.
As folhas de testes serão arquivadas e anexadas ao relatório final (as built).
Ensaio não destrutivo das soldas
Na impermeabilização, as emendas por solda de canal duplo serão testadas por pressurização do canal central. O controle deve ser realizado em relação a espessura da geomembrana, sob uma pressão de 200 KPa. A queda da pressão não deve ser inferior a 20 kPa depois de 5min para o PEAD.
Na impermeabilização as soldas por extrusão pode ser controlada com o “spark test” ou com o método da caixa de vácuo, com a solda revestida de água com sabão. A pressão aplicada na caixa deve ser superior ou igual a 20 KPa, na ausência de bolha, com observação durante 10 s e ausência de descolamento.
Os controles não destrutivos serão realizados em 100 % das soldas.
Pontos específicos e reparações
As interferências em pontos particulares e os reparos eventuais devem ser registrados em uma ficha de controle específico.
Plano “as built”
Para cada produto instalado, o plano “as built” deve ter as informações seguintes:
Este plano será estabelecido em função da geometria real da obra no momento da instalação das Geomembranas.
Controle geral
Este última fase de controle é mais visual.
O instalador deve verificar todas as partes da impermeabilização, para verificar se não foram danificadas depois da instalação.
Os pontos particulares (interferências) serão verificados (pontos triplos, recortes.).
O instalador terá que fazer todas as reparações, pois o controle externo passara para ele.
Relatório “as built”
O instalador deve fornecer para a empresa de controle externo e ao cliente o relatório de “as built”.
Neste relatório deve ter no mínimo as seguintes informações:
Segundo a norma de instalação das Geomembranas ABNT NBR 16199, podem ser utilizadas como exemplos as seguintes fichas:
10.1- COLOCAÇÃO E MEDIÇÃO DE GEOMEMBRANA
10.2 ENSAIOS DESTRUTIVOS
10.3- ENSAIOS DESTRUTIVOS DE VERIFICAÇÃO DE SOLDA
10.4- ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
10.5- CONTROLE DE REPAROS
10.6- RELATÓRIO DE SOLDA
TABELA DE PROPRIEDADES FÍSICAS (mínimas) EM SOLDAS
Pead lisa e texturizada GM 19 – GRI
SOLDA POR CUNHA QUENTE
SOLDA POR EXTRUSÃO
TABELA DE REGULAGEM DO EQUIPAMENTO DE SOLDA AUTOMÁTICO
TABELA DE PRESSURIZAÇÃO – QUEDA MÁXIMA
TABELA DE PRESSURIZAÇÃO – QUEDA MÍNIMA